"«No ranking total de um estudo da DECO, o melhor lugar de uma cidade portuguesa foi para Viseu, que ficou em 17º, e o pior para Setúbal – que a par de Lisboa e Porto são as menos bem colocadas no país, no lugar 74º, precedida apenas por Nápoles e Palermo, em Itália.» [SOL]
É bom viver em Viseu. É efectivamente uma cidade "sem os sobressaltos" das grandes metrópoles e arejada. Pode andar-se na rua confortável sem grandes medos de ser roubado. Viseu tem espaços verdes. Dispõe ainda, de uma ecopista, o que representa uma preocupação, por parte da autarquia, na criação de espaços de lazer para a comunidade viseense.
Por outro lado “Falta encontrar emprego. No jornal, há vários anúncios. "Precisa-se cozinheiro. Part-time. Salário acima da média". Outro, no mesmo número de telefone: "Precisa-se empregado de mesa. Part-time. Salário acima da média". Outro: "Imobiliária selecciona consultores. Oportunidade de desenvolvimento pessoal. Retribuições à comissão". Outro ainda: "Admite-se motorista. Carta de pesados, para distribuição". Mais nada. Talvez acumulando a cozinha e o serviço de mesas? Não. Motorista é mais seguro.” [Público]
Viseu ainda se encontra muito carenciada no que diz respeito a actividades para os jovens, sendo este um aspecto que considero poder ser melhorado. A autarquia de Viseu deveria apostar mais na rede de transportes, para que, a população dos arredores da cidade não se encontrasse tão isolada como actualmente está. Penso ainda que a Câmara Municipal de Viseu poderia reflectir um pouco sobre a questão das artes e entretenimento. É um aspecto ligeiramente esquecido em Viseu. Podia dinamizar-se um pouco mais os museus e teatros da cidade.
Apesar de tudo o que aqui disse “Não falta quase nada, nas ruas de Viseu. A cidade é fechada sobre si própria, como é normal numa cidade do interior. Não há um mar, nem um grande rio, as praças têm quatro lados. É confortável e protector. Parece que tudo faz sentido.” [Público]" (Ana Filipa)
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Na minha opinião enquanto jovem, enquanto estudante universitário a estudar nesta cidade e principalmente enquanto cidadão residente, penso que as apostas de campanha e as ditas “bandeiras eleitorais” que o actual presidente e candidato Fernando Ruas apresenta, são realmente importantes. A universidade pública seria uma mais-valia para toda a região, dado o número acrescentado de jovens e de investigadores que se deslocariam para a cidade, bem como a oferta cultural a ela inerente.
O inter-cidades abriria um outro meio de deslocação de pessoas, colocando a região de Lafões ainda mais na fuga ao centrionalismo Lisboeta.
O Centro de Artes, apesar das muitas críticas reflectidas, constitui uma obra inevitável para uma cidade desenvolvida e com o potencial de desenvolvimento como Viseu tem actualmente. Nenhuma cidade pode querer desenvolver-se sem que ao mesmo tempo, este desenvolvimento seja acompanhado pelo progresso cultural das suas gentes.
A ecopista do Dão revela a preocupação da autarquia em manter o galardão da ecologia e da qualidade de vida.
Por ora existem obras que não entendo e falta de obras que a minha mente não alcança, talvez por falta de explicação por parte de algum representante do poder local, ou mesmo por falta de informação ou tempo para me informar. Obras como o chamado Funicular, em relação à qual, apesar de perceber a preocupação do executivo viseense em preservar e dinamizar o comércio local, penso que existiam formas menos dispendiosas de o fazer, como realização de actividades ao ar livre que implicassem a deslocação de pessoas aos locais de compra.
A falta de obras em certas freguesias é outra das minhas preocupações. Localidades como S. Pedro de France, onde o saneamento básico ainda não chegou, onde não existem números de porta, onde as estradas se assemelham a caminhos, parecem-me esquecidas pela autarquia. Mas quiçá os presidentes de junta tenham alguma culpabilidade na situação apresentada. (José Duarte)
Viseu precisa de Mais Dinamismo e Mobilidade
Viseu é uma cidade em crescimento em termos populacionais e ao nível de infra-estruturas públicas de apoio ao cidadão portador de deficiência.
l Sendo esta a capital de distrito, a transformar-se numa cidade cosmopolita, carece de maior apoio e divulgação dos espaços culturais já existentes no concelho, apoio às iniciativas de carácter multicultural de indivíduos e grupos/associações que tenham manifestado interesse e projectos viáveis como forma de mobilização dinamização da cidade. Mais infra-estruturas desportivas de livre frequência, sem burocracia, como por exemplo, campos de basquetebol e futsal, que permitisse aos jovens à prática de desporto como acontecem nas outras cidades, de modo a incentivar a inclusão social, uma vida mais saudável e evitar que os mesmos optem por comportamentos desviantes;
l Por outro lado, Viseu precisa de melhorias na rede de transportes públicos (referindo-me aqui aos STUV). Talvez por falta de concorrência, muita das vezes os colaboradores da já referida empresa não se cumprem os horários estipulados, isto é, da paragem os autocarros partem antes da hora, enfim os utentes é que são prejudicados com esta situação. Vivemos na era tecnológica em que a utilização de um cartão de banda magnética está ao alcance de qualquer instituição. Acho que os stuv já deviam ter implementado este sistema nos seus serviços, de passes sociais com banda magnética, carregáveis a qualquer dia do mês. Porém, resistentes à mudança, os STUV “não querem inovar” e assim continuamos agarrados ao passado com passes de papel de cartolina.
Viseu precisa de mais divulgação e movimento como há 5 anos atrás. Viseu tem regredido em termos de lazer, convívios entre jovens. “Viseu está a morrer” (Bula Matadi)
No meu entender, considero que a Câmara Municipal de Viseu devia apostar mais em actividades culturais, nomeadamente em actividades direccionadas aos jovens, por exemplo explorar o espaço vazio do Centro Comercial Académico para a realização de concertos de algumas bandas locais de hip-hop de intervenção. O objectivo desse projecto seria aproveitar aquele espaço, uma vez que este encontra-se totalmente abandonado, e até mesmo seria para ocupar os jovens a participarem activamente na sociedade e até para eles não envergarem em caminhos menos bons.
Considero também, que apostassem na requalificação da pistas de skater do Parque da cidade, uma vez que este actualmente encontra-se em mau estado, por exemplo as madeiras das rampas encontram-se deterioradas, os corrimões a volta da pista estão desbastados, o piso da rampa não é adequado, enfim são muitos obstáculos que lá se encontram e isso, dificulta os jovens praticarem as actividades que vão de encontro às aspirações deles. O Parque para além de ser um espaço de encontro dos jovens, a pista funcionava como um ponto de atracção e para ocupar os tempos livres dos mesmos. (João Pedro)
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